Sp. Braga versus V. Guimarães

SucessoDesportivo e Financeiro versus do Apoio público

Os dois principais clubes de futebol do Minho atravessam realidades distintas, com o Sp. Braga a viver êxitos desportivos e financeiros e o vizinho Vitória de Guimarães a contar apenas com uma massa adepta ferrenha.

Os dois clubes contam já com um largo historial no futebol português, com várias presenças em competições europeias, mas os últimos anos têm dado a conhecer um Braga em ascensão em termos desportivos e com estabilidade financeira, enquanto o Vitória passa por dificuldades e caiu na última época para a Liga de Honra.
Apesar do bom momento vivido pela formação de Braga, os sucessivos êxitos não estão a ser acompanhados pela população bracarense, que continua arredada dos jogos da equipa, mesmo os das competições europeias, isto num ano em que esta garantiu a presença nos 1/8 final da Taça UEFA.
O desinteresse por parte dos adeptos bracarenses no acompanhamento ao vivo da equipa chegou a levar António Salvador, a ameaçar levar a equipa a jogar noutras paragens, apontando mesmo Guimarães como um dos destinos possíveis. Contudo, os adeptos não acolheram da melhor maneira as palavras de António Salvador, principalmente quando mencionou a cidade rival e a contestação verbal surgiu de imediato.Vitória a eleições.
Realidade oposta vive o Vitória de Guimarães, clube que caiu na temporada passada na Liga de Honra, após 48 anos passados na principal divisão do futebol português, mas o clube continua a contar com um apoio indefectível da sua massa adepta. As assistências do Vitória, mesmo na Liga de Honra, continuam elevadas, situação que leva o clube a ser o quarto a nível nacional, apenas superado pelos três grandes.A situação financeira do Vitória é algo que preocupa e contrasta em relação ao Braga, estando a agremiação a contas com um passivo a rondar os oito milhões de euros, pelo que as próximas eleições podem ser decisivas quando ao futuro próximo dos vimaranenses.O Vitória conhece este sábado mais um presidente, dia em que se realizam as eleições para os novos órgãos sociais do clube, num acto eleitoral que conta com três candidatos, que têm como principais metas o regresso da equipa à Liga, resolução do passivo e um melhor aproveitamento das infra-estruturas