sábado, 27 de setembro de 2008

O boné nas conferências de imprensa

Ontem, no final do jogo FC Porto-P. Ferreira, nas habituais flash-interviews deparei-me com uma situação caricata.
Estava eu em frente ao televisor, quando, depois de um jogador pacence ter sido entrevistado, o treinador Paulo Sérgio entrou na imagem, de uma forma muito embaraçada porque não tinha o boné da publicidade na cabeça. Foi bem visível o seu nervosismo e atrapalhação a pôr o boné. Achei esta cena risível.
A questão do boné é um pau de 2 bicos. Se por um lado é uma forma do clube ganhar mais uns (poucos) trocos e assim poder satisfazer os seus compromissos, por outro lado é uma forma do patrocinador superar a concorrência porque se todos os outros pagam quantias avultadas para ter o seu logotipo no painel de fundo do cenário da entrevista, o do chapéu paga menos (no caso praticamente só investe no P. Ferreira) e tem um visibilidade no ecrã maior dado que está mais próximo da câmara e está na cabeça do entrevistado. Aliás, o acessório só é usado nas entrevistas da televisão. A projecção de cada empresa devia ser proporcional ao montante que investe em cada jogo e não em cada equipa.
Já agora fica a sugestão: porque não haver 2 bonés: um para o jogador e outro para o treinador, para evitar o que aconteceu ontem.

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