Chegou a altura de se analisar os melhores e os piores.
Nuno Pinto
Pedro Miguel
João Sousa
Bruno Cardoso
ANÁLISE DA ÉPOCA
BEIRA MAR
Ver no post anterior
PORTIMONENSE
A época começou confiante com Lito Vidigal à frente da equipa. Os primeiros resultados impressionaram, a ponto da U. Leiria vir resgatar o treinador. Essa saída inesperada teve os seus custos para a equipa: os resultados ressentiram-se e o substituto Litos não inspirava confiança. Assim foi: maus jogos, vitórias tangenciais, emoções muito mal controladas; mas o mais importante foi conseguido: a subida e por isso o clube de Fernando Rocha está de parabéns. Para o sucesso da equipa foi fundamental o capitão Ricardo Pessoa, o argentino Garavano, o místico Rúben Fernandes e a qualidade de Wilson Eduardo, entre outros.
Curioso, foi necessário o Olhanense (equipa algarvia) ter subida a época passada para o rival subir nesta. Num ápice, depois de tanto tempo sem equipas sulistas na Liga Sagres, para a próxima época, haverá duas. Bem vindo, Portimonense!
FEIRENSE
Não merecia subir e ainda bem que não subiu! Foi uma derrota merecida para Rodrigo Nunes.
Foi um presidente com mais olhos que barriga, que surpreendeu tudo e todos pela negativa ao despedir Francisco Chaló, quando os resultados eram positivos e por parte do treinador não havia vontade de sair. Nunes contratou Carlos Garcia e no mercado de Inverno insistiu em não promover juniores, não se percebendo a razão pelo qual insiste em retardar o retorno do investimento no centro de formação. Por esse motivo, considero-o um dos piores agentes desportivos deste campeonato.
SANTA CLARA
Tornou a morrer na praia, pelo segundo ano consecutivo. A equipa não rendeu tanto como devia. Se Tatu e Rincon superaram as expectativas, o mesmo não se pode dizer de Oliveira, Nuno Santos (que até estiveram nos apontamentos do V. Guimarães) e de Gabriel que só marcou um único golo. Talvez tenha chegada a altura de Vítor Pereira partir para desafios mais aliciantes ou será que à terceira será de vez? Mas terá Pereira motivação?
OLIVEIRENSE
Época muito positiva e sortuda. O plantel da Oliveirense é muito frágil, com jogadores jovens e pouco rotinados ao mais alto nível. Como se isso não bastasse, o clube nem sequer tem um estádio decente. Parece que o 5º lugar foi fruto de mais do acaso do que da estrutura. Mesmo assim, Moreira, Cícero, Laranjeira e João Pedro foram as revelações. Pedro Miguel fez um bom trabalho e caso saia, fa-lo-á pela porta grande, pois se permanecer no clube, terá de ser só para subir na próxima época...
TROFENSE
A maior desilusão da época.
Candidato assumido com um dos orçamentos mais elevados (tal como o falhado Feirense), não foi além do 6º lugar. O plantel era dos mais consistentes e público não faltou nas bancadas, mas isso não foi suficiente para sucesso, tal como a contratação de um treinadores mais experientes em subidas, Vítor Oliveira. Não é fácil explicar esta época tão fracassada do Trofense e Daniel Ramos já nada podia fazer. Mas fez bem em sair de Vizela, pois os da Trofa têm fama de ser mais cumpridor que os vizelenses.
PENAFIEL
Conquistou o grosso de vitórias (6 em 10) nos últimos dois meses e por isso termina tão bem classificado. O 7º lugar é muito ilusório e esconde as dificuldades da equipa ao longo da época. Começou pelo facto de ter sido repescada da IIª Divisão e com a troca de treinador. Saiu o experiente Bruno Cardoso (que já tinha falhado na LH ao serviço de Sp. Espinho) e entrou Lázaro Oliveira, que só conhecíamos de ter treinado o E. Amadora. O resultado foi satisfatório, pois conseguiu-se a permanência. As revelações do Penafiel foram Vítor (8 golos) e, principalmente, Michel. O avançado brasileiro, que brilhou o ano passado na 2ªD (na sua primeira experiência em Portugal), marcou 11 golos, tendo sido essencial no percurso penafidelense.
FÁTIMA
Época tranquila e permanece pela primeira vez neste campeonato. No entanto, alertamos para o facto de ser muito dependente dos jogadores emprestados e apostar pouco na formação.
D. AVES
Época também muito tranquila e agradável. Micael Sequeira esteve tremido numa fase da época, mas chegou com sucesso até ao fim. O grande destaque da época foi incontestavelmente para o ex-júnior João Silva. Pela primeira vez nos últimos anos, o D. Aves promoveu juniores e ecom utilização frequente. João Silva foi, por isso, excepção. Tanto mais, que foi a revelação do campeonato e o 2º melhor marcador do campeonato. Tem apenas 19 anos e já vai para o Everton, proporcionando um belo encaixe financeiro ao Desportivo.
GIL VICENTE
Rui Quinta não esteve à altura das dificuldades naturais em construir uma equipa da raiz. Aliás, António Fiuza fez um corte demasiado radical com o passado e os resultados não foram dos melhores. A época foi mediana, mas tranquila. A contratação de Paulo Alves foi positiva, mas mais ainda foi a promoção de Zé Luís. Em 5 jogos, marcou 4 golos (!). É um JÚNIOR cabo-verdiano que virou promessa. Valeu os poucos jogos que Paulo Alves esteve à frente da equipa só pela descoberta deste potencial jogador. Destaque ainda para Galo, um defesa que vale golos e pontos.
ESTORIL
Uma parceria pouco inédita, com resultados inéditos. O Estoril, com mais de meia equipa estrangeira (brasileira) conseguiu a permanência e ainda mostrou jovens revelações como Cale, Jardel e Moacir. Já, Paulo Santos confirmou toda a sua valia. Bom trabalho do Prof. Neca que substituiu o desafortunado Hélder Cristóvão e Dimas. Vamos ver o que isto vai dar no futuro. Esta época correu bem, mas não deixa de ser preocupante que só 1 dos 26 golos foi marcado por um jogador português (Bruno Matias).
FREAMUNDE
Compreende-se o desgaste o dever cumprido da direcção de Manuel Pacheco. Época tranquila, permanência assegurada. Chegou a altura de outros darem continuidade ao trabalho da direcção. Jorge Regadas marcou a época por ser o treinador mais indisciplinado. Cascavel, Bock e Bertinho pautaram positivamente a época.
VARZIM
In extremis, o falido Varzim lá conseguiu a permanência. Teve um plante simpático, constituído por jovens poveiros. Eduardo Esteves não foi dos melhores, mas não é fácil ao Varzim arranjar um treinador com um salário tão baixo e tão permissivo como ele. Bruno Moreira (21 anos), André André (20) e Gonçalo (24) foram os melhores marcadores.
Foto retirada daqui
SP. COVILHÃ
A época serrana pode-se dividir em duas partes. A primeira com uma desgraça de treinador (João Eusébio), mas com bons desempenhos de jogadores (Pimenta, Pizzi, Basílio). Em Janeiro e já com João Salcedas, meia equipa foi substituída, com recurso a muitos jogadores emprestados de clubes da Liga. A permanência foi alcançada com o terceiro treinador - Nicolau Vaqueiro. Os jogadores mais experientes - Auri e Edgar - foram fundamentais. A estratégia tem de ser bem definida esta época, a exemplo do que aconteceu a época passada, em que tudo correu bem.
D. CHAVES
A desgraça começou logo com a contratação de Ricardo Formosinho, um dos piores treinadores que por aí anda. Nuno Pinto foi promovido e as coisas melhoraram muito - Carlos Pinto, Castanheira, Clemente, etc. A sua saída foi precipitada. Tulipa chegou à final da Taça de Portugal e isso já é muito bom, mas vale mais a permanência que a final, em termos de futuro ...
CARREGADO
Deixou boa imagem, não obstante o último lugar. 24 pontos foi excelente para uma equipa muita amadora, que nem no seu estádio jogou. A escolha de João Sousa foi errada e Elói Zeferino nunca deveria ter sido substituído.
MELHORES TREINADORES
Leonardo Jardim
Lito VidigalNuno Pinto
Pedro Miguel
PIORES TREINADORES
Ricardo Formosinho
João EusébioJoão Sousa
Bruno Cardoso
REVELAÇÕES
Artur, Rui Varela, Miguel Rosa, João Silva, Cale, Moacir, Jardel, David Simão, Galo,C ícero, João Pedro, Michel, Vítor, Pizzi, André, Zé Luís, Wilson Eduardo, MatãoMELHOR DIRIGENTE
António Regala
PIOR DIRIGENTE
Rodrigo Nunes
ANÁLISE DA ÉPOCA
BEIRA MAR
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PORTIMONENSE
A época começou confiante com Lito Vidigal à frente da equipa. Os primeiros resultados impressionaram, a ponto da U. Leiria vir resgatar o treinador. Essa saída inesperada teve os seus custos para a equipa: os resultados ressentiram-se e o substituto Litos não inspirava confiança. Assim foi: maus jogos, vitórias tangenciais, emoções muito mal controladas; mas o mais importante foi conseguido: a subida e por isso o clube de Fernando Rocha está de parabéns. Para o sucesso da equipa foi fundamental o capitão Ricardo Pessoa, o argentino Garavano, o místico Rúben Fernandes e a qualidade de Wilson Eduardo, entre outros.
Curioso, foi necessário o Olhanense (equipa algarvia) ter subida a época passada para o rival subir nesta. Num ápice, depois de tanto tempo sem equipas sulistas na Liga Sagres, para a próxima época, haverá duas. Bem vindo, Portimonense!
FEIRENSE
Não merecia subir e ainda bem que não subiu! Foi uma derrota merecida para Rodrigo Nunes.
Foi um presidente com mais olhos que barriga, que surpreendeu tudo e todos pela negativa ao despedir Francisco Chaló, quando os resultados eram positivos e por parte do treinador não havia vontade de sair. Nunes contratou Carlos Garcia e no mercado de Inverno insistiu em não promover juniores, não se percebendo a razão pelo qual insiste em retardar o retorno do investimento no centro de formação. Por esse motivo, considero-o um dos piores agentes desportivos deste campeonato.
SANTA CLARA
Tornou a morrer na praia, pelo segundo ano consecutivo. A equipa não rendeu tanto como devia. Se Tatu e Rincon superaram as expectativas, o mesmo não se pode dizer de Oliveira, Nuno Santos (que até estiveram nos apontamentos do V. Guimarães) e de Gabriel que só marcou um único golo. Talvez tenha chegada a altura de Vítor Pereira partir para desafios mais aliciantes ou será que à terceira será de vez? Mas terá Pereira motivação?
OLIVEIRENSE
Época muito positiva e sortuda. O plantel da Oliveirense é muito frágil, com jogadores jovens e pouco rotinados ao mais alto nível. Como se isso não bastasse, o clube nem sequer tem um estádio decente. Parece que o 5º lugar foi fruto de mais do acaso do que da estrutura. Mesmo assim, Moreira, Cícero, Laranjeira e João Pedro foram as revelações. Pedro Miguel fez um bom trabalho e caso saia, fa-lo-á pela porta grande, pois se permanecer no clube, terá de ser só para subir na próxima época...
TROFENSE
A maior desilusão da época.
Candidato assumido com um dos orçamentos mais elevados (tal como o falhado Feirense), não foi além do 6º lugar. O plantel era dos mais consistentes e público não faltou nas bancadas, mas isso não foi suficiente para sucesso, tal como a contratação de um treinadores mais experientes em subidas, Vítor Oliveira. Não é fácil explicar esta época tão fracassada do Trofense e Daniel Ramos já nada podia fazer. Mas fez bem em sair de Vizela, pois os da Trofa têm fama de ser mais cumpridor que os vizelenses.
PENAFIEL
Conquistou o grosso de vitórias (6 em 10) nos últimos dois meses e por isso termina tão bem classificado. O 7º lugar é muito ilusório e esconde as dificuldades da equipa ao longo da época. Começou pelo facto de ter sido repescada da IIª Divisão e com a troca de treinador. Saiu o experiente Bruno Cardoso (que já tinha falhado na LH ao serviço de Sp. Espinho) e entrou Lázaro Oliveira, que só conhecíamos de ter treinado o E. Amadora. O resultado foi satisfatório, pois conseguiu-se a permanência. As revelações do Penafiel foram Vítor (8 golos) e, principalmente, Michel. O avançado brasileiro, que brilhou o ano passado na 2ªD (na sua primeira experiência em Portugal), marcou 11 golos, tendo sido essencial no percurso penafidelense.
FÁTIMA
Época tranquila e permanece pela primeira vez neste campeonato. No entanto, alertamos para o facto de ser muito dependente dos jogadores emprestados e apostar pouco na formação.
D. AVES
Época também muito tranquila e agradável. Micael Sequeira esteve tremido numa fase da época, mas chegou com sucesso até ao fim. O grande destaque da época foi incontestavelmente para o ex-júnior João Silva. Pela primeira vez nos últimos anos, o D. Aves promoveu juniores e ecom utilização frequente. João Silva foi, por isso, excepção. Tanto mais, que foi a revelação do campeonato e o 2º melhor marcador do campeonato. Tem apenas 19 anos e já vai para o Everton, proporcionando um belo encaixe financeiro ao Desportivo.
GIL VICENTE
Rui Quinta não esteve à altura das dificuldades naturais em construir uma equipa da raiz. Aliás, António Fiuza fez um corte demasiado radical com o passado e os resultados não foram dos melhores. A época foi mediana, mas tranquila. A contratação de Paulo Alves foi positiva, mas mais ainda foi a promoção de Zé Luís. Em 5 jogos, marcou 4 golos (!). É um JÚNIOR cabo-verdiano que virou promessa. Valeu os poucos jogos que Paulo Alves esteve à frente da equipa só pela descoberta deste potencial jogador. Destaque ainda para Galo, um defesa que vale golos e pontos.
ESTORIL
Uma parceria pouco inédita, com resultados inéditos. O Estoril, com mais de meia equipa estrangeira (brasileira) conseguiu a permanência e ainda mostrou jovens revelações como Cale, Jardel e Moacir. Já, Paulo Santos confirmou toda a sua valia. Bom trabalho do Prof. Neca que substituiu o desafortunado Hélder Cristóvão e Dimas. Vamos ver o que isto vai dar no futuro. Esta época correu bem, mas não deixa de ser preocupante que só 1 dos 26 golos foi marcado por um jogador português (Bruno Matias).
FREAMUNDE
Compreende-se o desgaste o dever cumprido da direcção de Manuel Pacheco. Época tranquila, permanência assegurada. Chegou a altura de outros darem continuidade ao trabalho da direcção. Jorge Regadas marcou a época por ser o treinador mais indisciplinado. Cascavel, Bock e Bertinho pautaram positivamente a época.
VARZIM
In extremis, o falido Varzim lá conseguiu a permanência. Teve um plante simpático, constituído por jovens poveiros. Eduardo Esteves não foi dos melhores, mas não é fácil ao Varzim arranjar um treinador com um salário tão baixo e tão permissivo como ele. Bruno Moreira (21 anos), André André (20) e Gonçalo (24) foram os melhores marcadores.
Foto retirada daqui
SP. COVILHÃ
A época serrana pode-se dividir em duas partes. A primeira com uma desgraça de treinador (João Eusébio), mas com bons desempenhos de jogadores (Pimenta, Pizzi, Basílio). Em Janeiro e já com João Salcedas, meia equipa foi substituída, com recurso a muitos jogadores emprestados de clubes da Liga. A permanência foi alcançada com o terceiro treinador - Nicolau Vaqueiro. Os jogadores mais experientes - Auri e Edgar - foram fundamentais. A estratégia tem de ser bem definida esta época, a exemplo do que aconteceu a época passada, em que tudo correu bem.
D. CHAVES
A desgraça começou logo com a contratação de Ricardo Formosinho, um dos piores treinadores que por aí anda. Nuno Pinto foi promovido e as coisas melhoraram muito - Carlos Pinto, Castanheira, Clemente, etc. A sua saída foi precipitada. Tulipa chegou à final da Taça de Portugal e isso já é muito bom, mas vale mais a permanência que a final, em termos de futuro ...
CARREGADO
Deixou boa imagem, não obstante o último lugar. 24 pontos foi excelente para uma equipa muita amadora, que nem no seu estádio jogou. A escolha de João Sousa foi errada e Elói Zeferino nunca deveria ter sido substituído.
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