Vejamos alguns casos:
- Beira Mar - investidores italianos
- Olhanense - investidores italianos
- Portimonese - investidores brasileiros (Teodoro Fonseca)
- Freamunde - investidores argentinos
- Sp. Espinho - investidores argentinos
- U. Leiria - investidores russos
- Estoril- investidores brasileiros
- Leixões- investidores brasileiros
- Atlético - investidores chineses
- Belenenses - investidores portugueses (Rui Pedro Soares)
São poucos os que dão a cara, como explicam como arranjaram dinheiro para investir e menos ainda casos de sucesso.
O futebol tornou-se um negócio e estes investidores querem ter retorno. Nota-se claramente que alguns caem cá de "pára quedas" e não percebem nada do futebol português. Outros, por sinal, vêm o futebol português como uma fonte da rentabilidade.
A verdade é que as ligas portuguesas são baratas, mas muito expostas ao futebol europeu. São vistas como uma competição de exposição, passagem e sobretudo valorização.
Em Portugal, as receitas televisivas são muito baixinhas comparadas com a Liga inglesa ou espanhola e os salários baixos, mas ainda assim aliciantes para competir. Portugal tem por exemplo 6 equipas por época a jogar na Europa.
Casos de sucesso até agora só se conhece o Estoril. O presidente brasileiro, Tiago Ribeiro dá a cara, melhorou as infra estruturas do clube, contrata jogadores portugueses e valorizou o Estoril, salvando-o da falência. Negócios de sucesso foram já vários: Evandro, Licá e Carlos Eduardo (FC Porto), Steven Vitória (Benfica), Jefferson (Estoril), Kuca, Luís Leal e até o treinador Marco Silva.
No entanto, para aumentar a transparência no futebol e saber quem ganha nas comissões e nas transferências, reafirmamos a nossa opinião de que as contas de todos os clubes deveriam ser públicas, auditadas e num ficheiro standard de publicação com toda a informação relevante.
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