O Oriental foi a segunda equipa a ser despromovida aos campeonatos não profissionais.
Os lisboetas deixaram boa imagem nos dois anos que por cá passaram. Apesar o estádio pequenino, mas engraçadinho, não houve notícias de salários em atraso, fez regressar Bruno Aguiar e Carlos Saleiro, deu a conhecer um jovem treinador durante ano e meio (João Barbosa) e apresentou-nos bons jogadores: Tom, Fernando, Rafael Veloso, André Almeida, Tom e Diego Tavares. Estes, pelo menos, têm espaço para continuar nos campeonatos nacionais.
Apesar do bom começo de temporada, duas razões essencialmente justificam a descida:
- As lesões
João Barbosa tinha um bom e vasto plantel à disposição, mas as lesões sucessivas dos jogadores nucleares fizeram com que não tivesse opções e os resultados não aparecessem. Jorge Andrade, que continua a crescer para os lados, não teve melhor sorte que o seu antecessor.
- A falta de ambição do presidente
Ainda a época não ia a meio, já o presidente do clube José Nabais estava a deitar a toalha ao chão. Ficou a sensação que o Oriental não tinha meios financeiros para aguentar uma equipa profissional muito mais tempo e em vez de ter de desistir ou começar a ter salários em atraso, mais valia descer por maus resultados. Foi isso mesmo que aconteceu.
Duas notas:
- Jorge Andrade
Não o aprecio como treinador e acho que está onde está, não por mérito, mas por amizades e estatuto de ex-internacional, mas reconheço que tinha pouca margem.
- Aposta na formação
O Oriental teve o mérito e a coragem de manter jogadores que subiram com a equipa. Na época passada correu bem. Esta nem por isso. Nesses jogadores estavam dois da fomação: Tiago Mota e João Amorim. Não são indiscutíveis, mas ainda somaram alguns minutos.
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