Mais um histórico que desce de divisão, Olhanense.
Porém, este era um desfecho que adivinhava mais dia menos dia.
A desgraça do Olhanense começou com a entrada dos accionistas italianos, com mais olhos que barriga, e que (bem e demasiado) cedo mostraram não perceber nada do futebol português e, pior, não aprenderam nada ao longo do tempo.
Os italianos mal chegaram, saíram da cidade de Olhão para jogar no estádio do Algarve, numa atitude incompreensível e num desrespeito total pelos sócios. Perceberam o erro, e voltaram ao José Arcanjo. Destruíram o plantel da subida e da permanência (de Jorge Costa, Daúto Faquirá e Sérgio Conceição) e tem sido um corropio de treinadores e jogadores sem qualquer qualidade ou critério. Chegam emprestados, à experiência, sem currículo de futebol português e sem aposta na formação. Todos os anos tem havido uma rotação elevada e nota-se uma ausência de projeto desportivo.
Ao nível financeiro, não houve a galinha dos ovos de ouro que os italianos estavam à espera de encontrar, pois para isso é preciso trabalhar com afinco e ter um modelo, um projeto, algo que não existiu. Pelo contrário, o clube e a SAD estão endividados, sendo públicas as notícias da péssima situação económica.
Ao nível do clube, são também públicas as desavenças entre SAD e clube, num sinal claro de que a mística e o apoio dos adeptos não era o mais importante...
Os adeptos de Olhão não mereciam este desfecho, mas era esperado.
Mais uma SAD falhada, mais uns "investidores" que não acrescentaram nada ao futebol português.
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