domingo, 18 de fevereiro de 2018
O futebol precisa do discurso extremo de BdC?
É a questão que se coloca.
O presidente do Sporting aparece como uma figura tirana e malcriada no seu discurso. O incentivo ao ódio está patente nas suas palavras. Muita inflamação num extremo em que pouco se revêm.
Ontem saiu reforçado, num clima em que ficou evidente que quem foi votar, estava a favor dele. Aliás, o único que deu a cara para discordar dele (carlos Severino) foi alvo de tentativa de agressão.
Jaime Marta Soares diz que houve elevação. Não concordo.
Bruno de Carvalho faz o que quer neste momento num clube centenário. A oposição praticamente não existe ou não se mobiliza o que faz questionar a grandeza e nobreza do clube.
Sobre os jornalistas, não é inédito o ataque a esse alvo. Pinto da Costa já o fez, mas nunca nos termos que BdC usou, nem numa Assembleia Geral. Inédito, foi o "convite" feito aos comentadores para abandonarem os programas de televisão, numa espécie de ou estão comigo ou contra o Sporting. Veremos quem cede e quem se mantém.
E os patrocinadores (e financiadores) do clube querem estar associados a conteúdos deste baixo nível. E a Sporting TV, um canal com poucas audiências, será que vai conter a "Hora Bdc"?
terça-feira, 13 de fevereiro de 2018
Liga NOS: Jornada 22 onde ninguém está a salvo
Não é comum haver uma disputa tão grande na luta pela permanência com apenas 12 pontos a separar o 6º e o último classificado.
Muito equilíbrio no fundo da tabela, com o D. Aves revigorado com José Mota e o Estoril pelo mercado de Inverno a deixarem para trás o V. Setúbal (mérito para não cair na tentação de despedir o treinador) e Moreirense.
Não percebo a postura da direção de Vítor Magalhães no que concerne aos treinadores esta época. Depois do erro de casting que foi Manuel Machado, apostou num treinador que estava a fazer o seu caminho. O plantel é muito fraco e vai ser dificil a permanência.
Quem está a fazer uma época acima das expetativas é o Boavista que está estável no meio da tabela. Muitos já falam nos lugares europeus, mas os axadrezados não têm pernas para isso. Têm é de garantir a permanência para satisfazer os seus credores e pagar as suas dívidas (ao contrário de outras equipas as suas contas não são públicas).
Já o Guimarães continua a marcar passo e isso pode ser decisivo nas eleições que aí vêm.
Na frente tudo na mesma. Com maior ou menor dificuldade, os grandes venceram e afinal sem Bas Doost, há Fredy Montero.
Muito equilíbrio no fundo da tabela, com o D. Aves revigorado com José Mota e o Estoril pelo mercado de Inverno a deixarem para trás o V. Setúbal (mérito para não cair na tentação de despedir o treinador) e Moreirense.
Não percebo a postura da direção de Vítor Magalhães no que concerne aos treinadores esta época. Depois do erro de casting que foi Manuel Machado, apostou num treinador que estava a fazer o seu caminho. O plantel é muito fraco e vai ser dificil a permanência.
Quem está a fazer uma época acima das expetativas é o Boavista que está estável no meio da tabela. Muitos já falam nos lugares europeus, mas os axadrezados não têm pernas para isso. Têm é de garantir a permanência para satisfazer os seus credores e pagar as suas dívidas (ao contrário de outras equipas as suas contas não são públicas).
Já o Guimarães continua a marcar passo e isso pode ser decisivo nas eleições que aí vêm.
Na frente tudo na mesma. Com maior ou menor dificuldade, os grandes venceram e afinal sem Bas Doost, há Fredy Montero.
domingo, 11 de fevereiro de 2018
Portugal campeão europeu de futsal
Ontem o dia foi histórico, com muitos paralelismos com o jogo de Paris. Parecia que a história estava escrita.
A Espanha era favorita, mas Portugal tem o melhor do mundo, Ricardinho. A questão era se o coletivo se iria superiorizar ao individual.
Foi isso que aconteceu. Mais uma vez, na final, os adversários lesionaram a estrela da nossa companhia. Porém, a força, a vontade, o espírito defensivo e o poste da baliza portuguesa fizeram a diferença. Foi um jogo sofrido, equilibrado, mas viu-se uma equipa que foi mais coesa e voluntária que outra. Bruno Coelho é o novo herói nacional e deu finalmente o título a Portugal.
Mais uma vez, Portugal contrariou o favoritismo do adversário e acreditou!
Interessa fazer uma análise mais aprofundada e algumas notas:
- Evolução na modalidade desde Orlando Duarte, Gilberto Madail e Fernando Gomes
Esta tem sido das modalidades que mais cresceu nos último anos, muito impulsionada por Gilberto Madail, quando os cofres da FPF encheram com a final do Euro 2004 em futebol. Em 2010, a seleção já tinha chegado à fase final, mas perdeu. Com mais experiência e conhecimento, vê-se que houve trabalho de casa, investimento e agora chega o título.
- A importância dos clubes
No futsal existiam apenas duas potências, mas são dois clubes que apostam a sério na modalidade. Tal se comprova pelas equipas dos convocados e de onde Ricardinho saiu para Espanha. Falamos de Sporting e Benfica. Infelizmente o FC Porto e o V. Guimarães mantém-se à margem o que é pena. A norte, o outsider é o Sp. Braga, que foi finalista na temporada passada, mas que podia apostar mais (vê-se pelo Facebook do clube a pouca atenção dada).
Mas fazendo o paralelismo com o futebol, os clubes da Liga NOS com futsal são:
1ª Divisão (6): Benfica, Sporting, Sp. Braga, Belenenses, Rio Ave e D. Aves
2ª Divisão (3): Marítimo, Estoril e Portimonense
Distritais (2): Boavista e P. Ferreira
Sem futsal (7): FC Porto, V. Guimarães, Chaves, Tondela, Feirense, Moreirense e Setubal.
- A importância do poder local
Ao construir pavilhões em tudo quanto é freguesia, incentivou-se a prática de desporto indoor, em particular o futsal.
- Onde estão os grandes países europeus?
Neste deporto indoor, os países mais fortes são os do Leste e os ibéricos. Se Alemanha, França e Inglaterra apostassem mais, seria mais competitivo.
- A menção de Jorge Braz a Orlando Duarte
Fica sempre bem elogiar o trabalho de base dos nossos antecessor. Jorge Braz cdemonstrou grande humildade.
- Apoio das estrelas do futebol
Quando Portugal jogou o play-off de apuramento para o Europeu de futebol feminino, já se tinha assistido a isto, agora novamente. Os vídeos motivacionais das grandes estrelas de futebol de onze fazem toda a diferença e mostram a unidade dentro da FPF e a nível nacional. Quaresma e Bernardo Silva foram dois jogadores que deram a cara.
- O sucesso de Fernando Gomes
Com dinheiro é mais fácil, mas os investimentos da FPF de Fernando Gomes e Tiago Craveiro têm-se revelado certeiros, ao nível das seleções. Faltava o futsal. Portugal foi campeão europeu de futebol, campeão europeu de futebol de praia, campeão europeu de futsal echegou pela primeira vez ao europeu de futebol feminino.
A Espanha era favorita, mas Portugal tem o melhor do mundo, Ricardinho. A questão era se o coletivo se iria superiorizar ao individual.
Foi isso que aconteceu. Mais uma vez, na final, os adversários lesionaram a estrela da nossa companhia. Porém, a força, a vontade, o espírito defensivo e o poste da baliza portuguesa fizeram a diferença. Foi um jogo sofrido, equilibrado, mas viu-se uma equipa que foi mais coesa e voluntária que outra. Bruno Coelho é o novo herói nacional e deu finalmente o título a Portugal.
Mais uma vez, Portugal contrariou o favoritismo do adversário e acreditou!
Interessa fazer uma análise mais aprofundada e algumas notas:
- Evolução na modalidade desde Orlando Duarte, Gilberto Madail e Fernando Gomes
Esta tem sido das modalidades que mais cresceu nos último anos, muito impulsionada por Gilberto Madail, quando os cofres da FPF encheram com a final do Euro 2004 em futebol. Em 2010, a seleção já tinha chegado à fase final, mas perdeu. Com mais experiência e conhecimento, vê-se que houve trabalho de casa, investimento e agora chega o título.
- A importância dos clubes
No futsal existiam apenas duas potências, mas são dois clubes que apostam a sério na modalidade. Tal se comprova pelas equipas dos convocados e de onde Ricardinho saiu para Espanha. Falamos de Sporting e Benfica. Infelizmente o FC Porto e o V. Guimarães mantém-se à margem o que é pena. A norte, o outsider é o Sp. Braga, que foi finalista na temporada passada, mas que podia apostar mais (vê-se pelo Facebook do clube a pouca atenção dada).
Mas fazendo o paralelismo com o futebol, os clubes da Liga NOS com futsal são:
1ª Divisão (6): Benfica, Sporting, Sp. Braga, Belenenses, Rio Ave e D. Aves
2ª Divisão (3): Marítimo, Estoril e Portimonense
Distritais (2): Boavista e P. Ferreira
Sem futsal (7): FC Porto, V. Guimarães, Chaves, Tondela, Feirense, Moreirense e Setubal.
- A importância do poder local
Ao construir pavilhões em tudo quanto é freguesia, incentivou-se a prática de desporto indoor, em particular o futsal.
- Onde estão os grandes países europeus?
Neste deporto indoor, os países mais fortes são os do Leste e os ibéricos. Se Alemanha, França e Inglaterra apostassem mais, seria mais competitivo.
- A menção de Jorge Braz a Orlando Duarte
Fica sempre bem elogiar o trabalho de base dos nossos antecessor. Jorge Braz cdemonstrou grande humildade.
- Apoio das estrelas do futebol
Quando Portugal jogou o play-off de apuramento para o Europeu de futebol feminino, já se tinha assistido a isto, agora novamente. Os vídeos motivacionais das grandes estrelas de futebol de onze fazem toda a diferença e mostram a unidade dentro da FPF e a nível nacional. Quaresma e Bernardo Silva foram dois jogadores que deram a cara.
- O sucesso de Fernando Gomes
Com dinheiro é mais fácil, mas os investimentos da FPF de Fernando Gomes e Tiago Craveiro têm-se revelado certeiros, ao nível das seleções. Faltava o futsal. Portugal foi campeão europeu de futebol, campeão europeu de futebol de praia, campeão europeu de futsal echegou pela primeira vez ao europeu de futebol feminino.
domingo, 4 de fevereiro de 2018
BdC - Malcriado e tirano
Ouvir ontem Bruno de Carvalho foi vergonhoso. Uma vergonha ter um dirigente assim em Portugal, com tiques de autoritarismo e mácriação. Fiquei sem saber se aquele senhor estava a falar para os filhos ou para os sócios que o elegeram.
Além da ideia estar em causa (acabar com um órgão consultivo independente), está igualmente a forma arrogante e tirana como se dirigiu. Pior, quando as ideias não lhe agradam, foge e ameaça com demissão.
Bruno de Carvalho começa a intoxicar o futebol com estas atitudes e começa a criar inimigos internamente.
Além da ideia estar em causa (acabar com um órgão consultivo independente), está igualmente a forma arrogante e tirana como se dirigiu. Pior, quando as ideias não lhe agradam, foge e ameaça com demissão.
Bruno de Carvalho começa a intoxicar o futebol com estas atitudes e começa a criar inimigos internamente.
sábado, 3 de fevereiro de 2018
O mercado de Inverno das equipas portuguesas
Diferentes abordagens, consoantes os constrangimentos financeiros e as competições em que as equipas estão envolvidas.
O Sporting foi o mais gastador. Dispensou jogadores da formação e comprou passes de jogadores. O regresso de Montero é a principal novidade. Recorde-se que o Sporting ainda está em muitas frentes (campeonato, Taça de Portugal e Liga Europa).
Já o FC Porto, depois de não ter contratado ninguém no Verão e ter um plantel limitado, com as lesões (esperadas) a aparecerem, teve que se reforçar. Depauperado, optou por empréstimos de jogadores do mercado nacional, mas de equipas de segunda linha (Portimonense, Tondela e V. Setúbal). Aliás, ficaram estas equipas desportivamente a perder, pois as três a lutar pela permanência perderam o seu melhor jogador. Diga-se que os reforços são de qualidade.
O Benfica não contratou ninguém. Resta-lhe o campeonato e conta com quem está. Depois destas medidas, o passivo só pode baixar.
Nas outras equipas, depois das três que já dissemos, não há ninguém que tenha feito a diferença.
O Sporting foi o mais gastador. Dispensou jogadores da formação e comprou passes de jogadores. O regresso de Montero é a principal novidade. Recorde-se que o Sporting ainda está em muitas frentes (campeonato, Taça de Portugal e Liga Europa).
Já o FC Porto, depois de não ter contratado ninguém no Verão e ter um plantel limitado, com as lesões (esperadas) a aparecerem, teve que se reforçar. Depauperado, optou por empréstimos de jogadores do mercado nacional, mas de equipas de segunda linha (Portimonense, Tondela e V. Setúbal). Aliás, ficaram estas equipas desportivamente a perder, pois as três a lutar pela permanência perderam o seu melhor jogador. Diga-se que os reforços são de qualidade.
O Benfica não contratou ninguém. Resta-lhe o campeonato e conta com quem está. Depois destas medidas, o passivo só pode baixar.
Nas outras equipas, depois das três que já dissemos, não há ninguém que tenha feito a diferença.