Estamos no fim do Maio o que significa altura de decisões. Nos derradeiros jogos, vai-se decidir muita coisa: permanências, campeões e acessos à Liga dos Campeões.
O futuro vai ser decidido nestes jogos, seja de jogadores, treinadores e de credores dos aflitos.
Esta semana, o recém empossado presidente do V. Setúbal já veio alertar que a sobrevivência do Vitória depende muito da permanência na Liga NOS. Mérito para Vítor Hugo Valente que parece ter despertado o clube que andava completamente adormecido das redes sociais.
Por falar em credores, quem fez uma época atipicamente muito positiva foram dois clubes: o Tondela [finalmente aguentou um treinador a época inteira] e o Boavista.
O Boavista é daqueles clubes cuja continuidade enquanto instituição está indexada à permanência na Liga NOS. Pois bem, o Boavista fez uma época muito positiva, estando os seus credores a respirar de alívio pelo menos mais uma época.
Na luta pela descida, o Estoril, com os seus investidores fantasmas (ninguém da SAD dá a cara) está a pagar pelos sucessivos erros na construção do plantel e más escolhas do treinador. O sufoco da época passada não serviu de muito.
Atípica é também a diferença entre o 4º e o 5º classificado: 27 pontos. Isso diz bem dos desequilíbrios do futebol português: os grandes cada vez mais fortes e os pequenos cada vez mais sós.
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