Semana Europeia

3 jogos

3 DERROTAS

Todas por um golo de diferença e quase todos os golos portugueses

Chelsea 2 1 FC Porto

Quaresma

PSG 2 1 Benfica

Simão

SCB 2 3 Tottenham

Zé Carlos e Paulo Jorge

20ª Jornada

Da 20ª jornada há a destacar:

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José Mota. é notável o trabalho que tem feito no P. Ferreira. 7 anos co9m sucesso desportivo. Com menos recursos (jogadores, qualidade do plantel e orçamento), a equipa pacense tem evidenciado uma postura exemplar.

Estádio da Mata Real. 13 meses sem perder lá.

Adriano e Nuno Gomes parecem ter afastado os fantasmas que assombravam os seus abaixamentos de forma.

Cássio. Uma das figuras da LH no ano passado, parece só agora mostrar o que realmente vale

Daúto Faquirá A permanência tá quase garantida.

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V. Setúbal. uma época desastrosa, para esquecer, mas a verdade é que se mantém na 14ª posição, acima da linha de água.

AAC. A realizar um mau campeonato. É um clube com mística, história, adeptos e infra estruturas, mas com uns resultados paupérrimos

Joaquim Pereira, presidente do CDAves. Um plantel (de qualidade) não se faz em Janeiro, mas sim em Julho.

Ulisses Morais. A derrota na amadora foi uma perdida enorme, tendo em conta as suas aspirações europeias.

Reencontros

As equipas do F. C. Porto e do Braga encontram-se hoje no Dragão, pela segunda vez numa temporada em que os pontos de contacto entre os dois clubes têm sido mais que muitos. De treinadores a jogadores, passando por tentativas de transferências e empréstimos que não chegaram a acontecer, portistas e bracarenses têm também em comum o facto de continuarem nas competições europeias, dispersando atenções por vários objectivos.

A época começou com a ida de Jesualdo Ferreira para os campeões nacionais, poucos meses depois de ter abandonado o Braga, mas ainda com uma curta estadia no Boavista pelo meio. Depois de três anos bem sucedidos no clube minhoto, onde conseguiu sempre o acesso à Taça UEFA e dois quartos lugares, mas não cumpriu o sonho de chegar à Liga dos Campeões, Jesualdo não renovou contrato e rumou ao Bessa, longe de imaginar que acabaria no banco do F. C. Porto.

António Salvador, presidente da SAD bracarense, preferiu contratar Carlos Carvalhal, mas depressa o trocou por Rogério Gonçalves, apostando em Jorge Costa para adjunto. O ex-capitão dos dragões esteve três meses nesse posto, assumindo o comando da equipa arsenalista no início da semana passada, após a saída de Gonçalves. O terceiro jogo do "Bicho" ao leme do Braga será no Estádio do Dragão, já com a companhia na equipa técnica de Aloísio, com quem formou durante muitas temporadas a dupla de centrais do F. C. Porto.

Durante a reabertura do mercado, no passado mês de Janeiro, foi noticiada a vontade dos portistas em contratar Diego e Andrés Madrid, com a contrapartida de ceder Adriano ao Braga. O jovem avançado brasileiro estava emprestado pelos minhotos ao Penafiel, mas voltou ao plantel para abrir caminho a uma transferência, que acabou por concretizar-se, mas para o At. de Madrid. Andrés Madrid não se transferiu para o Dragão, alegadamente porque os dirigentes portistas recusaram pagar o valor exigido pelos bracarenses, e Adriano também não rumou ao Minho, preferindo manter-se no plantel azul e branco para tentar convencer Jesualdo Ferreira a dar-lhe uma nova oportunidade. Até está a conseguir pois marcou dois golos nos últimos jogos dos portistas, ante a Naval e o Beira-Mar.

Na 1ª volta, o Braga foi responsável pela primeira derrota desta à "pedreira". De resto, os arsenalistas não perdem com os portistas há cinco jogos e não foram batidos nas duas partidas que disputaram no Estádio do Dragão desde a sua inauguração.

Hoje, as duas equipas jogarão com o pensamento nos 3 pontos, mas também nos compromissos europeus da próxima semana - e para provar que F. C. Porto e Braga andam mesmo a percorrer caminhos parecidos, os adversários (Chelsea e Tottenham) são da mesma cidade.

Jesualdo Ferreira passou as últimas duas épocas a complicar a vida ao F. C. Porto, como treinador do Braga, conseguindo um excelente registo nos jogos disputados pelos clubes em 2004/05 e 2005/06. Há duas temporadas, os bracarenses empataram em casa com os portistas (1-1) e venceram na deslocação ao Estádio do Dragão (3-1), no jogo que, então, ditou a saída do espanhol Victor Fernandez do comando técnico do F. C. Porto. Na época passada, registaram-se duas igualdades (0-0 em Braga; 1-1 no Dragão), que não chegaram para impedir os azuis e brancos de conquistar o título nacional.

Estes resultados fazem com que o Braga some já cinco jogos sem perder com o F. C. Porto, podendo ainda gabar-se de ser a única equipa da Liga portuguesa que já jogou e não perdeu no Estádio do Dragão.

Taça de Portugal

Sp. Braga versus V. Guimarães

SucessoDesportivo e Financeiro versus do Apoio público

Os dois principais clubes de futebol do Minho atravessam realidades distintas, com o Sp. Braga a viver êxitos desportivos e financeiros e o vizinho Vitória de Guimarães a contar apenas com uma massa adepta ferrenha.

Os dois clubes contam já com um largo historial no futebol português, com várias presenças em competições europeias, mas os últimos anos têm dado a conhecer um Braga em ascensão em termos desportivos e com estabilidade financeira, enquanto o Vitória passa por dificuldades e caiu na última época para a Liga de Honra.
Apesar do bom momento vivido pela formação de Braga, os sucessivos êxitos não estão a ser acompanhados pela população bracarense, que continua arredada dos jogos da equipa, mesmo os das competições europeias, isto num ano em que esta garantiu a presença nos 1/8 final da Taça UEFA.
O desinteresse por parte dos adeptos bracarenses no acompanhamento ao vivo da equipa chegou a levar António Salvador, a ameaçar levar a equipa a jogar noutras paragens, apontando mesmo Guimarães como um dos destinos possíveis. Contudo, os adeptos não acolheram da melhor maneira as palavras de António Salvador, principalmente quando mencionou a cidade rival e a contestação verbal surgiu de imediato.Vitória a eleições.
Realidade oposta vive o Vitória de Guimarães, clube que caiu na temporada passada na Liga de Honra, após 48 anos passados na principal divisão do futebol português, mas o clube continua a contar com um apoio indefectível da sua massa adepta. As assistências do Vitória, mesmo na Liga de Honra, continuam elevadas, situação que leva o clube a ser o quarto a nível nacional, apenas superado pelos três grandes.A situação financeira do Vitória é algo que preocupa e contrasta em relação ao Braga, estando a agremiação a contas com um passivo a rondar os oito milhões de euros, pelo que as próximas eleições podem ser decisivas quando ao futuro próximo dos vimaranenses.O Vitória conhece este sábado mais um presidente, dia em que se realizam as eleições para os novos órgãos sociais do clube, num acto eleitoral que conta com três candidatos, que têm como principais metas o regresso da equipa à Liga, resolução do passivo e um melhor aproveitamento das infra-estruturas