O Boavista foi a surpresa desta época.
Ninguém daria nada pela equipa e foi dessa mesma fraqueza, que o plantel fez as suas forças para sobreviver. Muita garra, muita força (já que talento é pouco) e aproveitar a subestimação dos outros foram a chave do sucesso.
O Boavista foi repescado do CNS e o plantel parece uma verdadeira manta de retalhos e com jogadores muito inexperientes, quer na Liga, quer no futebol português, talvez os únicos que aceitaram os ordenados baixinhos que a SAD ofereceu.
E o que aconteceu? O único caminho possível para permanecer: acreditar e lutar. O jogo no Dragão foi a prova disso. Contra todas as expectativas, o Boavista arrancou lá um empate, quando ninguém acreditava, com excepção dos jogadores e de Petit.
Aliás se há obreiro neste percurso é Petit. Com um plantel tão, tão limitado, acreditou que era possível e foi! Mais, acredito mesmo que se não fosse este treinador, o Boavista não se aguentaria.
Este é um dos exemplos que no futebol, nem sempre é necessário ter um grande, basta que seja uma equipa que luta, acredita e trabalha. A 3 jornadas do fim, fez-se festa grande no Bessa.
Agora há que saborear o momento e começar a preparar o futuro, muito provavelmente sem Petit.
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