sábado, 10 de junho de 2017

O complexo desafio de Sérgio Conceição no FC Porto

O último título que o FC Porto conquistou foi a Supertaça Cândido Oliveira com Paulo Fonseca no longínquo Setembro de 2013.

Já houve Luís Castro, José Peseiro, Lopetegui e Nuno Espírito Santo. A crise de títulos e vitórias tarda em desaparecer. Os prejuízos avolumam-se, as mais valias começam a rarear e o fair play financeira deixou de ser uma ameaça para ser uma obrigação.

Além deste cenário dantesco que Sérgio vai encontrar, vai ter o ónus de suceder a um treinador, também ex-jogador, que vestia a camisola. Estava no FC Porto, não para saltar para outros campeonatos, mas para elevar o clube. Apesar de ter passado aos oitavos da Champions e de ser vice campeão, não ganhou troféus. Com isto a projeção de jogadores e potenciais vendas saíram muito feridas e não se perspetivam grandes vendas.

Ontem soube-se que o incumprimento do fair play da UEFA vai trazer consequências: redução de verbas, limitações nas inscrições e nos prejuízos. Com a redução de receitas e de venda de jogadores, só um remédio: cortar custos. Como? Cortando muitas gorduras ineficientes e sobretudo contratando mais barato, quer nos salários, nas comissões e no custo dos passes.
O que se espera de Conceição?
Que não piore o que NES fez e que faça mais com menos.
Vêm aí tempos de vacas magras, mas muita exigência na conquista de títulos.

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