Apurados
Moreirense => Jorge Casquilha
Arouca => Henrique Nunes
U. Madeira => Daniel Quintal
MELHORES TREINADORESArouca => Henrique Nunes
U. Madeira => Daniel Quintal
Jorge Casquilha, Henrique Nunes, Daniel Quintal, José Bizarro, Fernando Niza, Jorge Paixão, Jorge Vicente e Pedro Martins (Marítimo B)
PIORES TREINADORESCarlos Secretário, Filó, Madureira, Joaquim Mendes, Luís Almeida
Zona Norte
Play Off Moreirense
Descida Paredes; Vianense; Lus. Lourosa e Vieira
Comentário:
O Moreirense é uma equipa que, desde que desceu a este campeonato, tem tentado subir ano após ano, justificando, assim, a regularidade de resultados ao longo das épocas. Nesta contratou um treinador jovem, mas com experiência suficiente para levar a equipa ao 1º lugar. A equipa registou o melhor ataque da prova, com Luís Leal (são-tomense de 22 anos, recrutado ao Atlético), Bobo, Eriverton e Emerson (velhas raposas ... brasileiras) e destacarem-se. O Moreirense também primou pela defesa: as suas balizas também são defendidas por um brasileiro de ... 32 anos. A estratégia do presidente Vítor Magalhães (que já foi presidente do V. Guimarães) de contratar atletas experientes, mas estrangeiros deu resultado e agora luta pela subida. A concorrência mais próxima chegou dos recém desprovidos Vizela (que sofreu um rude golpe com o abandono de Daniel Ramos e de meia equipa) e de Gondomar, onde o experiente Fernando Pires foi incapaz de levar a equipa ao topo. O Tirsense fez mais um campeonato tranquilo, tal como o Sp. Espinho, que continua (e vai continuar) com o seu estádio a cair aos poucos, e o Ribeirão (não obstante a troca de treinador a meio do campeonato e um plantel muito fraquito que sobreviveu graças ao talento individual). As restantes equipas viveram num sufoco. O Boavista ficou em 8º. Teve uma época como se esperava muito sofrida e principalmente atribulada. Este foi, é e será o futuro do clube: sempre em agonia. Madureira saiu devido aos maus resultados e Paneira safou-se graças à 4 vitórias consecutivas que tiraram o Boavista da fossa. Como os últimos jogos correram bem, o clube permanece (desportivamente) na 2ª D. A época boavisteira fica marcada pelos confrontos em Lousada e a indisciplina de Carlos Miguel. Merelinense e Lousada, já haviam conseguido a permanência a semana passada ver aqui e o Aliados e o Padroense safaram-se sobre os últimos minutos do campeonato, para desespero de Paredes, Vianense e Lourosa. Quanto ao Paredes, Filó foi um dos piores treinadores do campeonato e responsável pela descida da equipa. Devia ter saído há muito mais tempo do cargo de treinador da equipa. Duarte Monteiro não esteve mal, mas não conseguiu a permanência. Em Viana do Castelo, a descida foi um "morrer na praia". A equipa esteve quase sempre em zona de permanência, mas caiu na jornada errada na de descida, mesmo tendo empatado. Deixou uma boa imagem, tal como o seu treinador, Rogério Brito. Por fim, o Lourosa, que, paradoxalmente, teve um dos melhores planteis dos últimos anos. O treinador era o muito aguardado Jorge Silva. Um técnico muito cobiçado no Beira mar (mas nunca lá treinou) e que subiu o U. Lamas há alguns anos. Não esteve mal, mas uma sequência de maus resultados ditaram a sua saída. A demora em arranjar um novo treinador e precisamente o escolhido, não faziam esperar nada de bom. E assim foi!
Zona Centro
Play Off Arouca
Descida Ac. Viseu, Marinhense, Ol. Bairro, V. Pico e Monsanto
Comentário:
Ufa! Acabou um dos campeonatos mais emocionantes esta época em Portugal. Tudo se decidiu na última jornada. O Arouca foi o felizardo. Sofreu muito para chegar onde chegou. Carlos Secretário foi o embuste do ano (depois do Lousada mais uma mostra de incompetência...nem todos os ex-internacionais dão para jogadores de futebol!) e Henrique Nunes salvou a honra do clube que mais investiu para subir. Ao mérito de Nunes, não são alheias as boas contratações de Inverno: Diogo Santos (ao Gil Vicente), André Soares (ao Penafiel) e Beré (ao Sp. Covilhã). A estes nomes somam-se Bruninho (uma das revelações na fase de aceleração final do Arouca), Jorge Leitão e Pedro Santos. Um plantel com nomes sonantes, mas também muito caro. Um investimento que teve o resultado desejado, com muito sacrifício e sorte! Se o Arouca teve sorte, o Pampilhosa teve azar. Morreu na praia. Um plantel curto, com um treinador de campeonatos secundários. Deixou boa impressão. O Tourizense tornou-se a dar bem com António Margarido no leme (é um verdadeiro treinador talismã!). O Mafra deixou boa impressão, com Filipe Moreira no comando, tal como o União da Serra (Ricardo Moura). O Esmoriz teve António Rocha como treinador da equipa e este podia ter estado melhor. Foi o inverso do Arouca. Começou bem a época, mas na 2ª volta foi somando maus resultados e acabou apenas em 6º. Paulo Ferreira foi o melhor da equipa e dos mais influentes do campeonato. O Praiense (com José Carlos Santos) conseguiu um brilharete. Habituado a lutar pela permanência, ficou em 8º lugar. Teve um plantel muito frágil, com entradas e saídas, jogadores pouco experientes, ao estilo "desenrasca". Teve sorte pois fez uma época tranquila. Em 9º ficou o Sertanense, uma equipa muito querida entre os adeptos que ganhou visibilidade na Taça de Portugal e por ter defrontado o FCP em dois anos consecutivos. Começou muito mal o campeonato, mas trocou de treinador e contratou os jogadores certos e coisa foi ao sítio. Muito mérito para José Bizarro, Joca e Jefferson. O Eléctrico salvou-se na última jornada, em mais um campeonato com a corda na garganta e o Operário fez mais um campeonato tranquilo. Quanto às descida, o Ac. Viseu (com um excelente estádio, não foi feliz nos treinadores, apesar dos reforços de Inverno terem melhorado a coisa e de ter mantido os jogadores da subida), Marinhense (alguém deu por ele neste campeonato? Muito discreto, manteve a equipa da subida, mas foi insuficiente), Oliv. do Bairro (surpresa), Vitória do Pico (João Pereira chegou tarde de mais. A equipa só começou a ganhar quando já estava quase despromovida e depois de algumas dispensas de jogadores. Terão andado os responsáveis a dormir?) e o Monsanto (só Jamerson remou contra a maré. A utilização de estádios de alheios e a euforia com o jogo do Benfica também terão ajudado à festa) são as equipas que se despedem.
Zona Sul
Play Off U. Madeira
Descida Aljustrelense, Odivelas, Igreja Nova e Santana
Comentário:
É justíssima a passagem do U. Madeira ao play off final, com mais 21 pontos que o 2º classificado. A equipa de Daniel Quintal só perdeu 2 vezes (uma deles na última jornada) em 30 jogos, numa séria muito competitiva. Rúben Andrade (madeirense), Eder e Luís Pinto foram os melhores marcadores da equipa. O União já esteve nos plays offs há umas épocas, mas perdeu para o Freamunde, esta época o investimento já está dar resultados. Vamos ver como corre. O Atlético fez um campeonato regular, tal como o Oriental, Lagoa, Pinhalnovense, Pontassolense e Camacha, não havendo nada que chame particularmente a atenção. O Louletano ficou em 3º. O utilizador do potente estádio do Algarve viveu um momento de viragem, que tirou a equipa da fossa e pôs no topo. Foi pena ter sido tarde de mais, mas o trabalho de Paulo Renato teve apreciação positiva. O At. Reguengos surpreendeu: um clube alentejano ter o 2º melhor marcador do campeonato (Barry) não é para todos. Muito bem! Oxalá seja sempre assim. O Marítimo B safou-se nos últimos jogos e após a chegada de Pedro Martins (que começou em Espinho). Esta equipa tem um critério de selecção de jogadores muito polémico ( quase já não há equipa B). Conseguiu a permanência, mas é uma equipa que não acrescenta nada: nem ao futebol, nem ao campeonato, nem à Madeira... O E. Amadora arrancou mal, mas Jorge Paixão chegou a tempo. O seu futuro é uma incógnita. O Real também se safou, mas quem deu nas vistas não foram os ex juniores do Sporting, antes os poucos jogadores que vinham da época passada. O acordo com o Sporting deve ser repensado, pois a equipa ressentiu-se em Janeiro, com o empréstimos dos jogadores do Sporting a emblemas de outros campeonatos. Quanto a descidas, os azarados foram o Aljustrelense (que esteve pior do que em outras edições), o Igreja Nova (a inexperiência e a casa emprestada foram motivos de insucesso), o Odivelas (a viver problemas internos) e o Santana (com uma prestação vergonhosa).
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