Ano após ano, excepção feita à época em que Jorge Jesus foi treinador, é angustiante assistir à agonia deste histórico clube.
Os últimos dois dias foram revolucionários no clube: contas chumbadas, demissões de dirigentes e a descida à Liga de Honra.
Talvez seja melhor isso acontecer agora, na perspectiva de ser um passo atrás para dar dois em frente e de pôr um ponto final numa história que se arrasta à tempo de mais.
No domingo em entrevista, o presidente do Belenenses falava de diversos assuntos e pôs o dedo na ferida. Acusou a oposição interna de estar movida pelo do facto de "o património do Belenenses ser interessante" e "ser apetecível ser presidente por causa do imobiliário". Quem o diz é o próprio presidente, relacionando a subjugação de interesses pessoais (€€€) aos do clube. Clamou os bons resultados financeiros que a sua direcção conseguiu: mais proveitos; menos custos (logo melhoria do Resultado Líquido, que se traduziu numa redução do prejuízo) e a ainda uma diminuição do Passivo. O êxito financeiro foi no entanto reprovado em AG e não se traduziu no êxito desportivo.
Há muita "tralha" para arrumar naquele histórico clube.
Quanto à equipa de futebol, não joga, não produz e não soube colmatar a saída de Silas. Para esta época apresentou nomes de cartaz: Beto, Fredy Adu, Celestino, Tiago Gomes e Bruno Vale. A questão é: qual deles o pior?
Os únicos jogadores que se aproveitam são Lima e Yontcha. Os restantes é só estatuto, porque jogar à bola, nem pensar. Até já trocou de treinador e tudo continua na mesma.
Por falar nisso recupero o que disse nos Apontamentos de 20 de Março, a propósito de uma entrevista do primeiro treinador da época.
Ontem, no dia da machadada final, António Conceição surpreendeu ao apresentar uma táctica demasiado defensiva e ao deixar um dos seus (poucos) melhores jogadores no banco: Zé Pedro.
O futuro vai ser difícil.
Os últimos dois dias foram revolucionários no clube: contas chumbadas, demissões de dirigentes e a descida à Liga de Honra.
Talvez seja melhor isso acontecer agora, na perspectiva de ser um passo atrás para dar dois em frente e de pôr um ponto final numa história que se arrasta à tempo de mais.
No domingo em entrevista, o presidente do Belenenses falava de diversos assuntos e pôs o dedo na ferida. Acusou a oposição interna de estar movida pelo do facto de "o património do Belenenses ser interessante" e "ser apetecível ser presidente por causa do imobiliário". Quem o diz é o próprio presidente, relacionando a subjugação de interesses pessoais (€€€) aos do clube. Clamou os bons resultados financeiros que a sua direcção conseguiu: mais proveitos; menos custos (logo melhoria do Resultado Líquido, que se traduziu numa redução do prejuízo) e a ainda uma diminuição do Passivo. O êxito financeiro foi no entanto reprovado em AG e não se traduziu no êxito desportivo.
Há muita "tralha" para arrumar naquele histórico clube.
Quanto à equipa de futebol, não joga, não produz e não soube colmatar a saída de Silas. Para esta época apresentou nomes de cartaz: Beto, Fredy Adu, Celestino, Tiago Gomes e Bruno Vale. A questão é: qual deles o pior?
Os únicos jogadores que se aproveitam são Lima e Yontcha. Os restantes é só estatuto, porque jogar à bola, nem pensar. Até já trocou de treinador e tudo continua na mesma.
Por falar nisso recupero o que disse nos Apontamentos de 20 de Março, a propósito de uma entrevista do primeiro treinador da época.
Sacudindo a água do capote, João Carlos Pereira disse numa entrevista que se achava o menos culpado dos maus resultados do Belenenses, apontando os problemas estruturais, a falta de dinheiro e de infraestruturas para o último lugar da equipa. Cheira-me a desculpas de mau pagador: quer ele admita ou não, teve influência na composição do plantel e não o fez funcionar. Os seus argumentos deixam de fazer sentido quando pensamos no Olhanense. por ex.. Uma equipa que tem as mesmas condicionantes, com a agravante de ter jogadores inexperientes, mas que está a fazer um campeonato melhor. No entanto, reconhecemos que a culpa não é só dele. António Oliveiras (actual treinador) também não sabe lidar com a equipa. Será desta que o clube desce mesmo?
Ontem, no dia da machadada final, António Conceição surpreendeu ao apresentar uma táctica demasiado defensiva e ao deixar um dos seus (poucos) melhores jogadores no banco: Zé Pedro.
O futuro vai ser difícil.
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