- FC Porto
De positivo fica a passagem à fase de Grupos da Liga dos
Campeões e a chegada aos ¼’s final com o Bayern de Munique, fica também o 2º
lugar e o bons jogadores que apresentou. De negativo, fica o ataque às arbitragens
como desculpa para tudo e o facto de não ter ganho nada. O investimento foi
brutal e retorno foi só o europeu (e o que financeiramente interessa). Adrian
Lopez foi um dos maiores flops da história, Brahimi começou muito bem a época,
mas foi-se apagando. Os emprestados estiveram a um nível muito bom. Jackson continuou
a brilhar e Danilo e Alex Sandro recuperaram a má época que fizeram no ano
passado. Ponderando os dois pratos: valeu a pena tanto investimento? Por um
lado sim, porque o FCP ganhou muito dinheiro e vai novamente à fase de Grupos
da Champions na próxima época. Por outro lado não, pois vão sair muitos
jogadores e não se ganhou nada.
Destacar ainda Ruben Neves, uma aposta da formação (a
única!) que dará muitos rendimentos desportivos e financeiros no futuro! Mas foi o único. Como pode o FCP não ter mais nenhum jogador da sua formação?
- Penafiel
5 vitórias em 34 jogos dizem tudo. Muitos jogadores lusos,
mas sem experiência. Talvez tenha sido o melhor que conseguiu, mas a verdade é
que teve todo o perfil de treinadores e as coisas não resultaram. Hélder
Guedes, Vitor Bruno e João Martins merecem continuar na liga principal.
- Gil Vicente
Um dos maiores flops na história recente. O plantel era
muito bom (o talentoso guarda redes Adriano, o consistente Gabriel, Berger, a promessa
Pecks, os experientes Evaldo e Cadu, João Viela, Semedo, Diogo Viana, Yazalde,
Avto, Caetano e Vítor Gonçalves). Este plantel é fraco? Tem qualidade? Sim,
muita. Então o que falhou? A escolha de João de deus como treinador depois a 2ª
volta desastrosa, falta de empenho de um plantel caro e menosprezo dos adversários.
Uma supressa esta descida para quem ambicionava (legitimamente) chegar à Liga
Europa. António Fiúza deve ser mais humilde, dar menos graxa a Joaquim de
Oliveira e apostar na formação.
- Académica
Com a contratação de Paulo Sérgio, as expectativas eram
elevadas, mas saíram furadas. Essencialmente porque o plantel não tem
qualidade. Com Viterbo, as coisas melhoraram, de uma forma muito semelhante à
do Boavista, i.e., apostou na raça e na garra para conquistar os pontos
suficientes para a permanência. Chegou, mas tem que melhorar, porque a
qualidade é pouca. Enaltecemos Pedro Nuno, um jogador da formação com
qualidade. Esgaio ajudou nesta recuperação.
- Estoril
Depois das duas últimas épocas com Marco Silva, em que
saíram jogadores muito bons, o clube foi duas vezes consecutivas à Liga Euriopa,
a direcção estava empenhada e a equipa fazia frente aos grandes, as
expectativas eram altas. No entanto, saíram defgraudadas. José Couceiro era o
homem sorte, mas algumas lesões e falta de talente impediram mais. Fabiano
remendou, mas não é aposta de futuro. Sebá, Leo, Kleber e Tozé foram as
figuras.
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